A estimo muito, mas viver em tal estado de demência.
Nessa ausência, nesse abismo na alma.
O único consola que resta é o suplicio
Tal quadro chega a ter uma beleza fúnebre
Um ultima traço de humanidade
Da qual os escritores tanto gostam
Mas os coitados nunca vivenciaram tal prazer
Sonhos, luzes traços nada mais importa.
Apenas fazer parte desse teatro dramático
Do qual somos todos coadjuvantes
A beleza está no sofrimento
E aos pobres malditos
Só resta aceitar o castigo
Pois deveras o merecem
E um sentimento nobre de expiação os ilumina
Estes sim são os dignos
Pois vivenciam a tragédia
Sem receber nenhum aplauso
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