Saio por aí , ver o que esta passando
Sento na chuva a observar esse teatro
Sorrisos ,conversas e cirandas rolando
Tantos contos, encantos e encontros
Mas no meu peito bate outra verdade
Meu grito,silencioso e aleatório
Como estar em ti ,se é na liberdade
Que acabo preso em teu repertório
Vejo as cores que parecem tao belas
Vejo sorrisos por traz das malicias
Vejo pessoas despreocupadas
A falar de revolução e sevicias
Um mártir , um festim para a causa ,
Quem era mesmo? nao importa
Somos todos Severinos, é o refrão
Todo esse papo me deixa abismado
Todo esse amor me parece banal
Triste ver que nao hei de ser amado
No meu silencio, um barulho infernal
No final termina tudo nublado
Me recanto no meu desencanto
Chove, vou-me amargurado
Pois teu encanto já me escapuliu
No ponto , uma interrogação !
ou uma exclamação ?
Perco o ônibus e com ele este lirismo fajuto
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