Diversas vezes adormeço em meio aos sonhos
E quando acordo, percebo que os papeis se inverteram.
Quero ir de encontro às luzes da cidade
Elas clamam por mim, e a noite também.
Sinto o peso nas costas
E as pernas bambas a subir a encosta
É preciso utilizar muletas
Pra não tropeçar nas velhas verdades
Será este o fim?
Das nossas tristes relações
Terminar sem nem mesmo ter pagado a passagem
Mas pagar a que preço?
Quem sou eu para falar sobre verdades
Ou sobre quaisquer coisas
Não sou ninguém, mas às vezes sinto que estou em tudo.
Carrego o mundo nas costas,
E ele pesa bem mais que a mão de uma criança
De criança, apenas a inocência perdida.
Pois para, viver em meio a tanta maldade.
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