9/23/2017

Pulsar

A minha alma adormece
A noite espairece
O trabalho embrutece
O coração ? Prevalece

Minha mente em combustão se liquefaz
A bicicleta que passou
Deixou seu perfume em meu olhar

A voz já não grita
clama sussurros ébrios (Insanos)
caminhando ao calvário
com um sorriso torto

Pobre homem eu digo
O homem e os seus delírios
Que cena meus amigos...
Morreu engasgado em seu torpor

Achei que era da luz
Mas bem verdade, nem luz nem trevas
Mas ao inferno com a metafisica
ao inferno, todos vocês

A manhã chega , as distrações  fluem
O trem, a sirena, o sino
mas e  o teu silencio soa?
soa ou ecoa?