Sou um coração, que sangra.
Que pulsa, sem repulsa.
Sangra sem demanda
Mas que vive sem delonga
Tenho uma mente insana
Que jorra sem parar
Jorra sem demanda
E pensa sem delonga
Tenho uma ideologia utópica
Um tanto atípica
Que Jorra na mesa do bar
Que termina misantrópica
Tenho um feto
Que não vira afeto
Acaba sempre no desafeto
Deixando meu coração infecto
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