Esse tempo todo sem te ver
Você menina, você mulher.
Kafka te manda lembranças
Caímos no abismo da profundidade
E juntos saímos, da caverna para ver as luzes.
Devemos aproveitar tais raros momentos
Pois mais raros ainda sãos os que pensam
Desejava-te antes, era bonita bela.
Agora, tal sentimento é deveras supérfluo.
Já não me interessa mais, pois conheci teu amago.
Esculpido pela dor
Tornou-se infinitamente mais bonita
E humana demasiada humana
E nossas mãos,
Jamais vão se entrelaçar
Mas quando deito a noite
Sua imagem me vem à cabeça
Mas assim são as coisas belas
Momentâneas e platônicas
Pois se queres manter seu ideal vivo
Não deves vivencia-lo
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