10/12/2016

Estrela apagada

Nada escrevo, nunca soube escrever
O poema é que me escreve
E se não fosse de tal forma
Nada haveria nas linhas de minha existência

O homem que sentia de menos
E sonha de mais
Nada sabia sobre amores
Tudo sabia sobre historias

Muito pra contar, pouco pra escutar
Muito pra chorar, algo pra esquecer
Ideias que se perdem na caixa preta do sentir

Diferente é a dor de cada um
Alguns choram por tristeza
Outros por dor ou felicidade
Afinal,Chora quem esta vivo

Tantos atalhos, poucos caminhos
È tanto verbo que vira substantivo
Tanto pesar falar e sonhar
Que termina tudo no pulsar
de uma estrela prestes a acabar

Nenhum comentário:

Postar um comentário