9/02/2016

Fim do Ciclo

No final das contas sempre fui à semente
Tanto tempo a bater pernas sem sair do lugar
Quando a resposta sempre esteve a minha frente
Uma imagem distorcida


Pedia desesperadamente por uma resposta
Mas como? Se nem mesmo eu sabia a pergunta
Eu quero sentir afirmava, quero estar vivo.

Mas como querer algo que não se compreende?
Viver o que não se conhece
E sonhar com o que foi não escrito ainda?
Eu sou eu fui... E eu vou

Mas estamos todos mortos
Só não descobrimos ainda
E abrir o caixão da realidade dói
Alguns nunca vão sair

Mas do fundo do coração espero que consiga
Abra a porta, está a sua frente.
Mesmo se estiveres no mais longínquo pais

Basta pedir
A ti mesmo, ou a seu Deus.
Sair da zona de conforto
E ter olhos para enxergar

Chegou uma nova estação
Eu sou a semente da tempestade
A tempestade me trouxe até aqui
E aqui vou semear meus frutos

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