12/15/2014

Globalizando

E há os momentos eternizados
Pelo esquecimento. Pela falta de registro
Pois escritos, fotos, não descrevem tudo.
Quase tudo, porém há algo, a natureza.

Natural, que não está ai para ser descrito.
Lido, nem digitado, pois está ai para ser visto e apreciado.
Modéstia parte, eu sou rico por apreciar cada ser.
E me prender em cada momento, pois não quero me centrar no ser humano.

E temos aqueles que adoram o ditado
Estes que não sabem ler nem ver
Não conhecem suas verdades
Vivem de modo singelo, como todos.

Afinal, quem sou eu para se disser como viver?
Que vivam e morram da forma que achar melhor
Viver, em sociedade é morrer lenta e vagarosamente.
Pois sociedade é um termo distorcido e doente

Perdemos nossa capacidade de socializar
Socializamos, demais e sentimos de menos.
Pedra sobre pedra, o progresso vem chegando.
E a mãe terra vem chorando, pois seus filhos já não conseguem, mas vê-la.

E há também os letrados, pior que os gostam de ditados.
Esses vivem, atrás de citações do passado.
Usam do saber do passado, se esquecendo do autoconhecimento.
E em nome de quem não pode falar, constroem o progresso...
Chorariam se visse o que foi feito em seu nome


O progresso é retrógrado

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