10/28/2014

Menino triste

E na ponta do lápis
Fluem as emoções
Quebram-se as limitações

Vejo um mar de sonhos
Dos quais, contos e encantos enchem de alegria.
Que na mão do artista ganha cor

Eu? Eu sou o menino de ontem, o poeta cabisbaixo de amanha.
Cabelo, peão, livro, lamento, corda.
Me pego lembrando os bons dias...
E se não fosse essas linhas aonde iria parar a mocidade perdida?

As cores se perdem no abismo
Desbotadas, inertes na mente de quem não sabe sonhar.

Quem é aquele louco ali sozinho? Um vagabundo... Diz que é alguem

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