10/26/2014

EgoISTA

Esse mar onde se perde meus mais obscuros sentimentos 
Uma tempestade onírica de sentimentos frustrados e reprimidos

Tento me encontrar, remando contra a maré.
Porem só o que vejo são sombras e inverdades
Vivo seguindo o que ditam, acorrentado.

Dizem-me para olhar para frente
Sempre em frente...
Porem as curvas me perseguem
As mesmas curvas torneadas e bronzeadas de sempre

Não quero acabar como um sujeito comum 
Como esses que se vê por ai
 Andando a esmo, olhos vidrados.
Quero viver... Quero sentir...

Onde encontrarei meu sentir?
Será nos braços de uma mulher? Na mesa do bar?

Qual será a melhor dose de virtude que deverei tomar para ser um bom sujeito?

Não quero morrer pensando em vencer na vida
Quero viver sentindo a vida passando por cada fio de cabelo
A cada gota de chuva que escoa sobre meu olhar fúnebre...

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