11/04/2014

Palavras ao vento

Palavras ao vento
Palavras soltas ao vento, sussurradas entre os amantes.
Destino? Acaso?
Que me importa tudo isso
Só espero um dia te encontrar

Perdemo-nos e nos encontramos
E eu nem mesmo sei o seu nome
Que dia e noite passe, enquanto viajamos por aí.

E o amanhecer de ideias e palavras soltas que se perdem
Quero me perder em seu olhar, embarcar nessa viagem.
Uma pitada de constância não vai mal
Nesse caldeirão de ilusões chamado vida

Sair do calabouço, que entre o toque de nossos corpos quentes.
Seja mais que um simples toque... Inerte, frio.
Que as palavras tenham força e juventude.

E que seja a vida o amor e tudo mais.
Um diário de bordo sem destino traçado
Onde meu coração está?

Quantas noites mais a pensar o que será?
Escrevo para me lembrar de sentir
Por que é idiota, não o faria se não o fosse.

Dizem que temos uma vida que é pensada e outra que é vivida
Acho que vivo um pouco nas duas... Perco-me
Por isso o poeta é triste e enfadonho.



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