A noite espairece
O trabalho embrutece
O coração ? Prevalece
Minha mente em combustão se liquefaz
A bicicleta que passou
Deixou seu perfume em meu olhar
A voz já não grita
clama sussurros ébrios (Insanos)
caminhando ao calvário
com um sorriso torto
Pobre homem eu digo
O homem e os seus delírios
Que cena meus amigos...
Morreu engasgado em seu torpor
Achei que era da luz
Mas bem verdade, nem luz nem trevas
Mas ao inferno com a metafisica
ao inferno, todos vocês
A manhã chega , as distrações fluem
O trem, a sirena, o sino
mas e o teu silencio soa?
soa ou ecoa?